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Portugal : Governo faz a sua maior autorização de abate de sobreiros, permitindo o corte de 1070 exemplares, para viabilizar uma nova central solar2 minutos de leitura

Miguel Prado – 11 de Março, 2025

Executivo de Luís Montenegro autorizou o corte de mais de um milhar de sobreiros para um novo projeto fotovoltaico em Condeixa-a-Nova, mas o promotor, a empresa Anadia Green, do grupo Amarenco, comprometeu-se a plantar mais de 7 mil árvores em Marvão

Há menos de um ano em funções, o Governo de Luís Montenegro colecionou, à semelhança do Executivo de António Costa, várias autorizações de abate de sobreiros, quer para viabilizar projetos industriais, quer para permitir o desenvolvimento de infraestruturas energéticas e rodoviárias. Mas foi no final de fevereiro, pouco antes do acentuar da crise política, que saiu a maior autorização de corte de árvores: a ministra do Ambiente e o secretário de Estado das Florestas concordaram no abate de 1070 sobreiros para fazer avançar um projeto fotovoltaico da empresa Anadia Green (…(

Este artigo foi publicado no Expresso Online e pode ser acedido aqui. No entanto, é reservado a assinantes, por isso aqui fica um resumo do artigo em questão:

Resumo:

O artigo denuncia a decisão governamental que autorizou o corte de 1.070 sobreiros para a construção de uma central solar, referindo-se a esta medida como um verdadeiro atentado ao património natural português. O texto destaca que os sobreiros, que fazem parte da identidade cultural e ecológica do país, estão a ser sacrificados de forma massiva e irresponsável.

A crítica centra-se em vários pontos:

  • Destruição de um património vivo: os sobreiros não são apenas árvores, mas símbolos de uma tradição enraizada e de um ecossistema que sustenta a biodiversidade. O abate em larga escala coloca em risco este recurso inestimável.
  • Impactos sociais e económicos: o abate dos sobreiros ameaça a indústria da cortiça e, por consequência, as comunidades rurais que dependem deste setor, comprometendo meios de subsistência e práticas culturais transmitidas ao longo de gerações.
  • Gestão autoritária e insensível: a decisão, tomada sem uma consulta ampla à sociedade e aos especialistas, reflete uma postura centralizada e pouco preocupada com os impactos reais sobre o ambiente e sobre as vidas das pessoas que vivem em harmonia com a natureza.

O artigo do Expresso sugere uma reflexão profunda sobre os custos irreversíveis que esta decisão impõe ao nosso património natural, sublinhando a urgência de repensar estratégias que preservem a identidade e o legado ambiental de Portugal.

expresso.pt/economia/economia_energia/2025-03-11-governo-faz-a-sua-maior-autorizacao-de-abate-de-sobreiros-permitindo-o-corte-de-1070-exemplares-para-viabilizar-uma-nova-central-solar-8a1ab48f

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