Paul Joseph Watson – 6 de maio de 2024
“Se houver uma guerra nuclear, toda a gente vai morrer”.
O Ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro, Peter Szijjarto, advertiu que a ameaça do Presidente francês, Emmanuel Macron, de enviar tropas da NATO para a Ucrânia corre o risco de desencadear a Terceira Guerra Mundial.
Numa entrevista concedida ao The Economist na semana passada, Macron afirmou que a questão do envio de tropas ocidentais para a Ucrânia surgiria “legitimamente” se a Rússia rompesse as linhas da frente ucraniana e Kiev fizesse esse pedido.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, reagiu descrevendo as declarações de Macron como “muito perigosas”.
Agora, o diplomata húngaro Peter Szijjarto adverte que os comentários do líder francês representam uma escalada impressionante.
“Se um membro da NATO enviar tropas terrestres, será um confronto direto entre a NATO e a Rússia e será então a Terceira Guerra Mundial”, disse Szijjarto.
Szijjarto também chamou a atenção para o facto de que um conflito desse tipo poderia provavelmente evoluir para um confronto nuclear.
“Sejamos claros: se houver uma guerra nuclear, tudo e todos estarão perdidos. Se houver uma guerra nuclear, todos morrerão e tudo será destruído, o que ninguém de bom senso pode desejar”, disse Szijjarto.
Entretanto, altos funcionários do governo italiano juntaram-se ao número crescente de vozes proeminentes que condenam Macron pelos seus comentários.
“Enviar soldados italianos para combater fora das fronteiras da UE? Seguir as obsessões de um líder europeu perigoso e desesperado como Macron? Não obrigado, nunca em nome da Liga”, comentou o vice-primeiro-ministro Matteo Salvini.
O ministro da Defesa italiano, Guido Crosetto, também disse ao jornal Corriere della Sera: “Não julgo um presidente de um país amigo como a França, mas não entendo o propósito e a utilidade dessas declarações, que objetivamente aumentam as tensões”.
Como já salientámos anteriormente, o antigo comandante do Comando das Forças Conjuntas do Reino Unido, General Sir Richard Barrons, afirmou que a Ucrânia corre um “sério risco” de ter de admitir a derrota para a Rússia este ano.
Barrons afirmou que o pessimismo está a começar a instalar-se entre a população, gerando um mal-estar geral e um sentimento de que a Ucrânia “não pode vencer”.
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