Nuno Machado – 31/10/2025
Sob o pretexto de combater a desinformação, o Polígrafo publicou um artigo sobre as vacinas da Covid-19 repleto de alegações falsas, parciais e enganadoras. São misturados factos verdadeiros com alegações desmentidas por fontes científicas (e das próprias farmacêuticas), em relação a temas como os efeitos adversos das vacinas covid e a imunidade à doença. Num artigo feito para supostamente combater a desinformação, são replicadas algumas das práticas que denuncia.
Com o título “Vacinas da Covid-19: 5 mentiras e narrativas virais que podem repetir-se no futuro” o Polígrafo, numa verificação de factos, publicou um artigo que supostamente denuncia mentiras sobre as vacinas covid-19.
Pin itPartilharO texto compila várias opiniões e tem como base uma entrevista ao investigador Miguel Prudêncio. No entanto, além de citações seletivas e factos indesmentíveis, reproduz um conjunto de informações comprovadamente falsas, enganadoras ou descontextualizadas.
Informações factualmente falsas
É falso que as vacinas covid não “causem mortes e doenças graves”
A informação falsa mais evidente é a de que é mentira a afirmação “As vacinas não são seguras e causam mortes, doenças graves e ‘cancros-turbo’”. A questão sobre a segurança das vacinas covid pode ser discutida e depende sempre dos critérios usados e da análise da informação disponível, sendo que existem especialistas e entidades de saúde com perspetivas diversas (especialmente em relação a certos grupos etários).
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