Imagem: Da esquerda para a direita: Luís Rocha, Gabriela Fernandes, Jorge Ferreira, Filipe Froes, Ricardo Lima. Fonte: (8) Post | LinkedIn
Nuno Machado – 23/10/2025
Uma análise do The Blind Spot à nova direção da Sociedade Portuguesa de Pneumologia (SPP) revela que os seus membros eleitos receberam, diretamente ou através de empresas, mais de 840 mil euros da indústria farmacêutica desde 2020. Se incluirmos os valores auferidos pelo presidente da Assembleia Geral (e ex-presidente) e pela própria SPP, esse valor ascende aos 5,7 milhões de euros. Esta situação revela uma enorme dependência financeira da SPP das farmacêuticas, que têm interesses diretos nas decisões ou recomendações da organização e dos seus dirigentes.
A Sociedade Portuguesa de Pneumologia é uma organização sem fins lucrativos que afirma ter como objeto social a “promoção e proteção da saúde respiratória dos portugueses, da educação e da formação profissional”.
Para tal, afirma desenvolver atividades como: dar parecer sobre assuntos da sua competência; propor às entidades oficiais a adoção de medidas julgadas necessárias ou convenientes para a prevenção e defesa da saúde da população ou promover a divulgação dos conhecimentos entre a comunidade médica.
Como vimos no artigo anterior, apesar destes objetivos de interesse público, a SPP é fortemente financiada por empresas privadas, que naturalmente têm interesses distintos, em alguns casos contraditórios, aos dos cidadãos.
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