Ele estava em boa forma física e sua morte prematura foi um grande choque para todos que o conheciam”.
Na quinta-feira, um piloto da companhia aérea IndiGo desmaiou no portão de embarque do aeroporto de Nagpur e foi declarado morto no hospital, segundo o Hindustan Times. De acordo com relatórios preliminares, o capitão Manoj Subramanyam, de 40 anos, sofreu uma “parada cardíaca súbita”.
No dia anterior, um piloto da Qatar Airlines no voo QR 579 de Delhi para Doha morreu repentinamente a bordo. Segundo informações, o piloto de 51 anos estava viajando como passageiro.
“Ele estava em muito boa forma e a sua morte prematura foi um grande choque para todos que o conheciam”, disse um colega, segundo o Times of India.
Três dias antes, um voo da LATAM de Miami para Santiago, no Chile, na segunda-feira, foi forçado a desviar para a Cidade do Panamá depois do seu piloto ter morrido repentinamente na casa de banho.
O voo LA505 da LATAM Airlines já estava no ar há três horas quando o capitão Ivan Andaur desmaiou no banheiro e não respondeu às tentativas de reanimação. O copiloto e um capitão substituto pousaram o avião em segurança no Aeroporto Internacional de Tocumen, na Cidade do Panamá, onde os passageiros ficaram retidos por várias horas.
A Administração Federal de Aviação (FAA) ainda não investigou uma ligação entre os pilotos e as vacinas contra a COVID, mas nega que ela exista: “A FAA não tem evidências de acidentes aéreos ou incapacitações causadas por pilotos que sofrem complicações médicas associadas às vacinas contra a Covid-19”, disse um porta-voz à AFP.
O incidente da LATAM Airlines ocorreu uma semana depois do copiloto do voo IT237 da Tigerair do Japão para Taiwan ter perdido subitamente a consciência em pleno voo. No entanto, o capitão conseguiu aterrar o avião com sucesso.
De acordo com outro relatório, um voo da United Airlines informou que seu piloto sofreu um ataque cardíaco repentino durante o voo, mas recuperou a consciência. O capitão teria retornado à cabine de comando, embora não tenha ficado claro em que função.
“O comandante do voo 1309 SRQ-EWR da United Airlines sofreu um ataque cardíaco e perdeu a consciência durante o voo. Os paramédicos esperaram a aeronave no portão de embarque. Como essas ‘vacinas’ estão funcionando para todos?”, comentou o primeiro oficial da American Airlines e cofundador do grupo de defesa da aviação US Freedom Flyers, Josh Yoder.
Pouco mais de duas semanas antes, uma emergência foi declarada a bordo de um voo da Eurowings Discover quando o piloto ficou “incapacitado”.
Três dias antes, um avião Piper Meridian 2006 caiu perto de Martha’s Vineyard quando uma passageira assumiu o controle do avião depois que o piloto perdeu a consciência repentinamente. A passageira saiu ilesa.
No mês anterior, o primeiro oficial a bordo de um voo da Air Canada de Toronto para St. John’s, Newfoundland, ficou subitamente “incapacitado”. Um “passageiro especial” ajudou a aterrissar o avião em segurança.
Três dias antes, um Cessna Citation, cujo piloto estava supostamente caído na cabine de comando, caiu na Virgínia. O acidente matou todos a bordo, inclusive uma criança de dois anos.
Menos de um mês antes, o voo H4474 da HiSKy de Dublin para Chisinau, na Moldávia, foi desviado para Manchester depois que um dos pilotos ficou “incapaz de agir” 20 minutos após a decolagem.
Uma semana antes, um voo da TUI Airways de Newcastle para Las Palmas foi forçado a retornar à sua origem depois que um piloto ficou subitamente “doente”.
Um mês antes, o primeiro oficial a bordo de um voo da United Airlines informou que estava no controle exclusivo da aeronave depois que o capitão ficou “incapacitado”.
Menos de duas semanas antes, um voo da TAROM de Timisoara, Romênia, para Hurghada, Egito, foi forçado a fazer um pouso de emergência em Bucareste depois que seu piloto de 30 anos sofreu dores no peito e ficou incapacitado.
Três dias antes, um voo da Southwest Airlines de Las Vegas para Columbus, Ohio, foi desviado quando o piloto desmaiou logo após a decolagem.
Quatro dias antes, o primeiro oficial a bordo do Airbus A321 da Air Transat, de Fort-de-France para Montreal, Canadá, ficou subitamente “incapacitado”.
Cinco dias antes, um voo da Emirates de Milão para Dubai foi forçado a retornar ao aeroporto de Malpensa depois que o primeiro oficial do voo sofreu uma doença súbita e não identificada.
Dois dias antes, um voo da United Airlines que ia da Guatemala para Chicago foi redirecionado para Houston depois que o piloto supostamente sofreu uma emergência médica e ficou “incapacitado”. De acordo com um comunicado interno, o piloto estava sofrendo de dores no peito.
Pouco mais de uma semana antes, um voo da Virgin Australia de Adelaide para Perth foi forçado a fazer um pouso de emergência depois que seu piloto sofreu um ataque cardíaco aos 30 minutos de voo.
Yudi Sherman, 22 de agosto de 2023
https://frontline.news/post/three-pilots-die-suddenly-in-one-week