Sustentabilidade ecológica; painéis solares
Defender família, contra teoria de género
Imigração
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Transcrição
ST: E aí falou um bocadinho da imigração. Está contente com as medidas que o Governo tomou agora nesta semana em relação à imigração? Acha que chega? E pergunto-lhe também se foi preciso o Chega bater tanto neste assunto para fazer o Governo fazer alguma coisa?
ATC: Indubitabelmente foi o chega que trouxe para a agenda política o tema da imigração. Porque antes do chega tocar de imigração, ninguém falava sobre isso. Quer dizer, temos a situação que temos, temos situações absolutamente alarmantes de norte a sul do país e parecia que toda a gente olhava para o lado ou fazia como a avestruz, metia a cabeça debaixo da terra. E fomos nós que trouxemos essa agenda para cima da mesa. Agora, quanto às medidas do governo, são claramente insuficientes, uma outra instituição, a dissolução do CEF foi uma péssima ideia. Aliás, se reparar na capa do Diário de Notícias de hoje, vai ver que é uma peça jornalística bem feita, com a qual nós nada temos a ver, porque obviamente, como sabe, as relações do Chega com o mainstream mídia não são as melhores, mas eles vêm a reconhecer aquilo que nós temos vindo a dizer.
E há muito mais para dizer. E nós temos as declarações, se for ao YouTube, ver as declarações do Presidente da Câmara, de… ou das câmaras do Alentejo, nomeadamente, como é que se chama aqueles dias que nós tivemos no outro dia, ali na Costa Alentejana, acabamos de ser… Odemira? Não, não, não, na Costa mesmo, Alentejana. Que nós estivemos lá e falámos com as pessoas e falámos e tivemos… Estivemos ali naquela zona.
Ali. Bom, o Presidente da Câmara vem dizer que há lojas que têm 300 a 400 funcionários. Estrangeiros, claro, imigrantes. Porquê? Que é para lhes dar contratos de trabalho. Então uma loja faz 400 contratos de trabalho. Isto não pode ser. Estamos todos a ver uma (…) errada e depois aparece aquela do bloco de esquerda a dizer que está tudo mal, mentirosos, é mentira, mentira, mentira. Mas não é mentira. As populações sabem que não é mentira. Aquilo que nós ouvimos é que as pessoas têm medo, medo de viver. De 30 e tal lojas no centro comercial que nós fomos visitar, só duas lojas é que são de portugueses, o resto e tem, tinham uns grupos de imigrantes sentados ali ao pé da porta a fazer pressão para que as pessoas dos dois da loja vendessem a loja. Está a perceber? Isto é inaceitável.
ST: Sim, sim, perde a identidade do país, perde a nossa soberania.
ATC: Completamente.
ST: E eu fiz reportagens no Porto onde os portistas disseram precisamente o mesmo. As típicas lojas da cidade estão a desaparecer, a ser substituídas por lojas do Bangladesh e por aí. E pior, as escolas portuguesas, há escolas em Odivelas, em Braga, etc, onde os alunos portugueses são a minoria, o que é, obviamente, inaceitável. Entretanto, o Chega propõe que os imigrantes só recebam subsídios após 5 anos de descontos. Acha que isso alguma vez vai ser possível?
ATC: Eu não sei se vai ser possível.
Enquanto nós não estivermos no governo, não vai ser possível com certeza. Porque se nós formos ver as medidas que foram tomadas pelo governo, são medidas meramente cosméticas e que não vão resolver coisa nenhuma. E enquanto nós realmente não tivermos uma política firme de regulação de imigração, isso é uma coisa suenária. Deixe-me dizer-lhe uma coisa.
Eu sou diplomata de carreira. Fui durante mais de 40 anos no Activo. E toda a minha vida, quer como cônsul, quer como embaixador em uma secção consular, dei vistos. E vistos esses, que desde os acordos de Schengen, dos quais somos fundadores, e é preciso que as pessoas tenham noção, que os acordos de Schengen são parte da legislação portuguesa,
portanto estão transferidos para a Organização Portuguesa. E tem três tipos de vistos, que é o visto de turismo, o visto de trabalho e o visto de residência. Ora, para esses vistos são necessários requisitos. E existe um outro visto, que é o VVT-L, que é o visto de validade territorial limitada, que são vistos excepcionais.
Por exemplo, quando a pessoa perde os documentos ou quando a pessoa tem que fazer uma viagem por motivos de saúde, a correr e não tem tempo a fazer, então dá-se o VVT-L, que é um visto de carácter excepcional. Então não é que essa gente toda que tem entrado com esse VVT-L dados no aeroporto por dizer, ah, eu vou procurar trabalho, toma lá um visto. Isto não pode ser.
É à vontadinha. Isto é ilegal. É ilegal? Sim, fora a questão da Uber, onde recebem cartas de condição portuguesas sem estarem cá há três anos. Já sei por aí, já sei por aí, só o simples facto de entrar em Portugal, a dizer que recebem um visto no BVTL, a dizer que vão procurar trabalho, isso é completamente ilegal então.
Se o meu amigo quiser ir trabalhar para o Bangladesh, para o Paquistão ou para a Índia, garante-lhe que não entre lá no aeroporto e dizer, olha, eu venho ver se arranja trabalho. Pois, com certeza. É que não arranja mesmo.
ST: E pior ainda é que temos assistido também a crescentes episódios de terror e violência a envolver esses mesmos imigrantes, mas o Primeiro-Ministro veio esta semana dizer quenão há nenhuma relação. Qual é que é a sua opinião? Que há relação e que eles querem esconder? Porque quando é para dizer a nacionalidade dos criminosos, eles respondem. Mas quando é alguém que é ofendido, já dizem.
ATC: Claro. Mas isso aliás é uma diretiva da Comissão Europeia, já nesse sentido, da senhora von der Leyen, em que diz que não se pode, digamos, dizer a nacionalidade do atacante que é para não criar um clima anti-essa nacionalidade. Ora bem. E depois dizia, já não me lembro se era o representante do PAN, se era o representante do LIVRE, um desses, um desses cabeças de lista que dizia, ah não, porque a população prisional portuguesa neste momento, só 15% é que são estrangeiros. Mas ao meu caro amigo, 15% é a porcentagem de estrangeiros que vivem em Portugal. Portanto, neste momento é ela por ela. Na Suíça, 80% dos preços são albaneses.
Que é o que vai acontecer aqui. O que vai acontecer é que é exterminado por quê? Exterminado da haste à pobreza e das organizações criminosas. Ora, nós deixamos entrar, deixámos entrar nesses últimos tempos, com a dissolução do SEF, deixámos entrar N movimentos criminosos da América Latina, do Leste Europeu.
Podem circular livremente. O Sr. Borrelli e a Sra. Von der Leyen, aqui há uns meses atrás, disseram que tinha sido uma grande vitória isentar os kosovars de vistos para entrar na Europa. Que é a maior aberração que eu já ouvi.
Porque se existe uma nação que, de facto, tem criminosos em termos percentuais altíssimo é o Kosovo.
ST: Exatamente, exatamente.
ATC: Portanto, se a gente abrir carta, a gente vai cá com o nosso país, não é?
ST: Exatamente. Para fechar este tema aqui da imigração, fala-se também muito dos islâmicos, a Rita Matias até partilhou esta semana um post bastante sugestivo.
O que é que o Chega quer fazer então para impedir esta islamização da Europa, que por exemplo em França já são cerca de 10%, na Suécia mais de 10% e estamos com lutas de gangues, violência que o país nunca tinha visto. E Bélgica? Já chama-se Bélgiquestão e cidades na Suécia os belgas são a minoria. O que é que o Chega propõe para impedir esta islamização?
ATC: O que nós proposemos foi, neste momento não entra mais nenhum imigrante sem legalizar os que cá estão. E depois vem o Bloco de Esquerda, não, já estão a trabalhar, contribuem para a segurança social. Mentira, é uma falácia. Porque que eles contribuem é irrelevante.
Quando eles contribuem com mil milhões, não sei o quê, esses mil milhões, para já, são os imigrantes antigos, já cá estavam os brasileiros, os romanos, moldavos, ucranianos, etc., que têm vindo para Portugal ao longo dos anos, e muito bem. E muito bem, repito. Estes novos não contribuíram nada de coisa nenhuma. E depois há uma classe de gente que vive em Portugal que são os europeus, que ganham bem, ou seja, quer sejam os reformados, quer sejam aqueles que estão a trabalhar para empresas estrangeiras, e que ganham bem, e que descontam muito. Portanto, nisso ninguém fala, porque esses são a grande fatia dos descontos para a Segurança Social. Não são os imigrantes puros e duros. Portanto, tudo isto é uma grande falácia.
Tudo isto é uma… Estamos a viver sobre assuntos perfeitamente errados. Mas eu acho que o povo português, e é para eles que nós falamos, o povo português não é parvo. Por isso é que deu quatro deputados ao Bloco de Esquerda e 50 ao chega. Porque obviamente Martins e aquela gente pode ver o que quiser. O que é facto é que ninguém lhes liga. Mas a comunicação social mainstream anda com eles ao colo.
ST: E cartilheiros colhidos a dedo nos programas de televisão para os defenderem, como Ana Gomes, etc. Mas as sondagens de facto para esses partidos como o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista fá-los quase desaparecerem. O Partido Comunista que corre o risco de não eleger nenhum deputado e o Bloco de Esquerda vai diminuir. Portanto, é prova de facto disso que está a dizer.